Como resultado, a companhia estima pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro de 2020, uma redução de 77% comparado com os contratos originais. A Azul Linhas Aéreas informou que fechou acordos para um novo perfil de pagamento a seus arrendadores de aeronaves, que resultarão em uma economia de capital de giro de 3,2 bilhões de reais do início da crise até o final de 2021, informou a companhia aérea no final da terça-feira. A empresa disse que os acertos representam mais de 98% do seu passivo de arrendamento e que negociações com os demais arrendadores continuam evoluindo. Avião da Azul taxia na pista do Aeroporto Internacional de Viracopos Luciano Calafiori/G1 A Azul afirmou que o cronograma de pagamento será baseado em uma estimativa conservadora de retomada da demanda. "Como resultado, a companhia estima pagar 566 milhões de reais em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro de 2020, uma redução de 77% comparado com os contratos originais. Os aluguéis mensais menores serão compensadas por valores ligeiramente superiores a partir de 2023, ou pela extensão de certos contratos a taxas de mercado", detalhou. Adicionalmente, a Azul afirmou que o seu passivo de arrendamento deverá diminuir 3,4 bilhões de reais entre o final de março e dezembro, totalizando 12,5 bilhões de reais no final do ano. "Estes acordos são um passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e comprometidos com essas parcerias de longo prazo", afirmou o vice presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Azul, Alex Malfitani, no comunicado.