Se confirmado, resultado representa um aumento de 3,8% na comparação com a colheita de 2019, com mais 9 milhões de toneladas. Colheita do milho safrinha avança em Mato Grosso do Sul Aprosoja-MS/Divulgação A safra de grãos em 2020 deverá alcançar 250,5 milhões de toneladas e bater um novo recorde, de acordo com as estimativas de julho divulgadas nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se confirmado, isso representa um aumento de 3,8% na comparação com a colheita de 2019, com mais 9 milhões de toneladas. A soja deve ter crescimento recorde de 5,9%, o que corresponde a 120,1 milhões de toneladas. “A produção da leguminosa só não deve ser maior devido à produção gaúcha, que caiu em 7,3 milhões de toneladas, em relação ao ano passado, por conta da estiagem prolongada. A produção de soja no Rio Grande do Sul foi estimada em 11,2 milhões de toneladas”, disse em nota o analista do IBGE Carlos Antônio Barradas. A produção do milho é outro destaque que, embora menor que a do ano passado, deve chegar a 99,8 milhões de toneladas em 2020. Barradas também lembra que a estimativa de produção de trigo está 41% maior e deve gerar 7,4 milhões de toneladas. Paraná se prepara para colher safra maior de trigo este ano, mas seca preocupa Ele afirma que as perdas decorrentes das estiagens em algumas regiões devem ter influenciado produtores a aumentar os investimentos nas lavouras de inverno, como forma de recuperar os prejuízos. “Com a valorização do dólar, os preços do trigo no mercado interno aumentaram, melhorando as perspectivas quanto à rentabilidade do produto”, explicou o analista de Agropecuária do IBGE. Na comparação mensal, a variação de 1,3% da safra de grãos decorre do milho 2ª safra (2,2 milhões de toneladas), do trigo (416,7 mil toneladas), da soja (231,3 mil toneladas), do arroz (196,0 mil toneladas), da aveia (70,5 mil toneladas) e do feijão 3ª safra (48,5 mil toneladas). O levantamento desta terça segue em linha com o divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A diferença é que o levantamento da Conab leva em conta o calendário de safra, que começa no segundo semestre de um ano e termina no início do segundo semestre do ano seguinte. Já o IBGE considera o que é produzido nos 12 meses do ano.