Barril de Brent subia ao redor de 1%, perto de US$ 45. Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (10), apoiados por uma melhoria em dados industriais chineses e por um aumento na demanda por energia à medida que países aliviam restrições de circulação adotadas devido ao coronavírus, mas operadores seguiam cautelosos devido às tensões entre Estados Unidos e China e incertezas sobre o pacote de estímulos nos EUA.
O petróleo Brent subia 0,42 dólar, ou 0,95%, a US$ 44,82 por barril, às 8h08 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,57 dólar, ou 1,38%, a US$ 41,79 por barril.
O presidente executivo da petroleira saudita Saudi Aramco, Amin Nasser, disse no domingo que vê a demanda por petróleo se recuperando na Ásia devido à gradual abertura das economias.
A deflação dos preços ao produtor na China diminuiu em julho em meio à alta dos preços globais do petróleo e com a atividade industrial retornando aos níveis pré-coronavírus, em mais um sinal de recuperação na segunda maior economia do mundo.
"Com a demanda por petróleo ainda avançando devagar, e com a produção sob controle devido ao pacto da Opep+ para restrição de oferta, os preços estão muito baixos para incentivar um crescimento da produção nos EUA. O mercado de petróleo segue desabastecido", disse o analista Giovanni Staunovo, do UBS.
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