Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,32%, a R$ 5,4133. Na semana, avanço foi de 3,76%. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em queda nesta segunda-feira (10), em sessão marcada por atenções divididas entre as tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo após falhas nas negociações de estímulo da Casa Branca com o Congresso. Às 10h11, a moeda norte-americana caía 0,98%, a R$ 5,3602. Veja mais cotações. Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,32%, a R$ 5,4133. Na semana e na parcial do mês, o dólar acumulou avanço de 3,76%. No ano, tem alta de 35%. O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. Cenário externo e local No exterior, os mercados avaliavam decretos do presidente Donald Trump assinados no fim de semana para apoiar a economia até que um estímulo mais concreto possa ser aprovado. Os decretos, destinados a benefícios de auxílio-desemprego e proteção contra despejos, vieram após o fracasso nas negociações entre a Casa Branca e os principais democratas no Congresso sobre novas medidas de estímulo para ajudar a maior economia do mundo a combater o coronavírus. Continuava no foco também o decreto de Trump que acelera a venda do TikTok e do WeChat nos EUA e a nova rodada de sanções americanas a 11 indivíduos, que incluem Carrie Lam, líder de Hong Kong. Na cena doméstica, o mercado melhorou a projeção para o tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, para uma retração 5,62%, ante estimativa anterior de queda de 5,66%, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano na semana passada, os analistas das instituições financeiras seguem prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano. A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar. No Brasil, além do fator internacional, também tem peso a questão fiscal. Os riscos fiscais apontados pelo Copom continuam no radar, no momento em que as discussões em torno do Orçamento de 2021 se aproximam. Por que o dólar continua acima de R$ 5 mesmo quando se enfraquece no mundo? 100 mil mortes por Covid-19: Congresso e STF decretam luto Variação do dólar em 2020 Economia G1