Aplicativo de origem chinesa tem sido criticado pelo presidente Donald Trump. Logo do aplicativo TikTok Dado Ruvic/Reuters O TikTok atualizou suas políticas de conteúdo para conter a desinformação em sua plataforma antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, informou a empresa nesta quarta-feira (5). O aplicativo, criticado por parlamentares dos EUA e pelo governo Trump por questões de segurança nacional por ser de propriedade chinesa, disse que está trabalhando com especialistas do Departamento de Segurança Interna dos EUA para se "proteger contra influências estrangeiras". Microsoft negocia compra do TikTok nos Estados Unidos TikTok proibido? O que está por trás do anúncio de Trump O TikTok disse que ampliaria as parcerias com o PolitiFact e a Lead Stories para verificar possíveis informações falsas sobre a eleição, além de permitir que usuários denunciem informações incorretas, informou a empresa em seu blog. A empresa afirmou que está adicionando uma política específica para proibir conteúdo artificial ou manipulado que engana os usuários com o objetivo de causar danos. Nos últimos dias, um vídeo alterado da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, se espalhou pelas plataformas de mídia social, incluindo o TikTok. As medidas são o mais recente movimento do TikTok para combater a desinformação, problema que empresas de mídia social como Facebook e Twitter há muito enfrentam. A dona do TikTok, ByteDance, é a primeira empresa chinesa a obter sucesso global com um aplicativo focado no consumidor. VÍDEO: Trump libera Tiktok nos EUA, desde que seja vendida para empresa americana Trump libera operação de rede social nos EUA desde que seja vendida para empresa americana