Na quarta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,14%, vendida a R$ 5,2926. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar abriu em alta nesta quinta-feira (6), após decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros do país para novo piso histórico de 2% ao ano. Às 11h15, a moeda norte-americana subia 0,78%, vendida a R$ 5,3338. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,2926. Na parcial da semana e do mês, já subiu 1,45%. No ano, tem alta de 31,99%. Copom volta a cortar taxa básica de juros de 2,25% para 2% ao ano Cenário externo e local Na cena externa, os investidores aguardam o mais recente relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego para avaliar o ritmo de uma recuperação no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que aguardam um novo projeto de estímulo fiscal. Segundo a Reuters, os números oficiais devem mostrar que cerca de 1,4 milhão de norte-americanos entraram com pedido de auxílio-desemprego na última semana, uma pequena queda após duas semanas consecutivas de grandes saltos que geraram temores sobre uma estagnação na recuperação do mercado de trabalho. O IBGE também divulga nesta quinta números sobre o mercado de trabalho brasileiro no trimestre encerrado em junho. Por que o dólar continua acima de R$ 5 mesmo quando se enfraquece no mundo? Na véspera, após o fechamento dos mercados, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira de 2,25% para 2%. Esse foi o nono corte seguido na Selic. Na avaliação de economistas ouvidos pelo G1, o comunicado do BC deixou, mais uma vez, a porta aberta para cortes na taxa básica de juros. A particularidade da nova carta é que a bola está, agora, com o governo. Novas reduções, dependeriam, segundo indicou o Copom, do prosseguimento da agenda de ajustes fiscais. Muitos analistas citam o ambiente de juros baixos como um dos principais fatores para a disparada do dólar em 2020, uma vez que reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial. Variação do dólar em 2020 Economia G1