Ação, que busca multas de até US$ 150 mil por infração, não tem data, mas texto publicado em site do artista indica que seus advogados pretendem levá-la a um tribunal federal em Nova York. Neil Young durante apresentação em Washington em novembro de 2015 REUTERS/Joshua Roberts/Arquivo Neil Young entrará com uma ação a fim de impedir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, use suas músicas em atos de campanha, segundo documento publicado no site do artista. O músico de 74 afirma que o presidente incorreu em violação de direitos autorais pelo uso das músicas "Rockin' In The Free World" e "Devil's Sidewalk" durante um comício em Tulsa, Oklahoma. "O demandante não pode permitir que sua música seja usada como tema para uma campanha divisiva, não americana, de ignorância e ódio", diz o esboço do documento. A ação, que busca multas de até US$ 150 mil (cerca de R$ 793 mil) por infração, não tem data, mas o texto indica que os advogados de Young pretendem levá-la a um tribunal federal em Nova York. O músico criticou várias vezes o uso por Trump de seus sucessos durante a campanha para as eleições presidenciais de novembro, pedindo ao presidente que deixasse de fazê-lo. Vários artistas de renome internacional, como Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith e Adele, queixaram-se do uso de suas músicas por Trump. Em junho, os Rolling Stones ameaçaram empreender ações legais contra o republicano pelo uso do clássico "You Can't Always Get What You Want" em atos de campanha. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos