IPC-C1 ficou em 0,50% no mês, acumulando alta de 1,66% no ano, e de 3,08% em 12 meses. A inflação sentida pela população de baixa renda foi maior que a do conjunto dos brasileiros em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — ficou em 0,50% no mês, acumulando alta de 1,66% no ano, e de 3,08% em 12 meses. Inflação baixa não reflete em produtos consumidos por brasileiros de baixa renda; entenda Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,49% no mês passado, acumulando alta de 1,04% no ano e de 2,40% em 12 meses. IPC-C1 X IPC-Br, julho Economia G1 O indicador mostrou taxas mais altas em 4 das 8 classes de despesas na passagem de junho para julho. As maiores acelerações foram em habitação (de 0,07% para 0,90%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,11% para 0,54%). A FGV destaca ainda as altas registradas em tarifa de eletricidade residencial (de -0,88% em junho para 2,33% em julho), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,64% para 0,52%), serviço de reparo em automóvel (de 0,12% para 0,94%) e conserto de bicicleta (de 0,51% para 1,57%). Veja as taxas de variação dos grupos: Habitação: 0,90% Saúde e Cuidados Pessoais: 0,54 Transportes: 1,12% Despesas Diversas: 0,25% Alimentação: 0,13% Comunicação: 0,40% Educação, Leitura e Recreação: -0,61% Vestuário: -0,25% Pandemia afeta alunos de baixa renda que estão se preparando para o vestibular