Na terça-feira, moeda norte-americana fechou em queda de 0,60%, a R$ 5,2851. Notas de real e dólar em casa de câmbio no Rio de Janeiro Reuters O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (3), dando continuidade ao movimento observado na véspera, com os investidores de olho na decisão do Banco Central do Brasil sobre a nova taxa básica de juros do país. A expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá reduzir a Selic para novo piso histórico de 2% ao ano. Às 9h08, a moeda norte-americana caía 0,75%, vendida a R$ 5,2455. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,60%, a R$ 5,2851. Na parcial da semana e do mês, acumula alta de 1,31%. No ano, tem alta de 31,80%. O Banco Central realizará neste pregão leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. Indústria brasileira leva tombo de quase 20%; queda é mais intensa desde a série histórica Cenário externo e local Na cena externa, o ouro ampliava os ganhos e atingiu nesta quarta-feira uma nova máxima recorde à medida que um dólar fraco e rendimentos dos títulos de dívida dos Estados Unidos em queda alimentavam uma onda de compras entre os investidores que procuram uma reserva segura de valor. Com os mercados abalados pela pandemia de coronavírus, o ouro acumula avanço de mais de 34% no ano e é um dos ativos com melhor desempenho em 2020. Por que o dólar continua acima de R$ 5 mesmo quando se enfraquece no mundo? Na cena doméstica, as atenções estão voltadas para a decisão do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros, que será anunciada por volta das 18h. Atualmente, a Selic está em 2,25% ao ano. A previsão dos analistas é de que a taxa recue para 2% nesta semana e que assim permaneça até o fim deste ano. A expectativa é de que essa seja a última redução do ciclo de cortes da taxa de juros, iniciado em agosto de 2019, e que a taxa permaneça em 2% ao ano até setembro do ano que vem, quando voltaria a subir. Muitos analistas citam o ambiente de juros baixos como um dos principais fatores para a disparada do dólar em 2020, uma vez que reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial. Variação do dólar em 2020 Economia G1