O contrato futuro do WTI para setembro terminou a sessão em alta de 1,84%, a US$ 41,01 o barril, já os preços do Brent para outubro fecharam em alta de 1,44%, a US$ 44,15 o barril. Os preços do petróleo ganharam impulso após a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e encerraram a segunda-feira (3) com ganhos. Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), o contrato futuro da referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para o mês de setembro terminou a sessão em alta de 1,84%, a US$ 41,01 o barril. Já os preços do Brent, a referência global, para entrega no mês de outubro fecharam em alta de 1,44%, a US$ 44,15 o barril, na ICE, em Londres. Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20) Mark Felix/AFP O Instituto para Gestão da Oferta divulgou, hoje, que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial subiu para 54,2 pontos em julho, avançando em relação aos 52,6 pontos da leitura anterior, de junho. A leitura superou a expectativa dos analistas consultados pelo "Wall Street Journal", de 53,6 pontos, no período, e indica o terceiro mês consecutivo de expansão do setor, após uma contração em abril. O PMI industrial da Markit, por sua vez, subiu para 50,9 pontos em julho, de 49,8 em junho, mostrando expansão do setor pela primeira vez desde o colapso da atividade industrial causado pela pandemia de covid-19. A perspectiva de recuperação na manufatura americana deu tração aos preços da commodity, que ganharam força a partir da divulgação do indicador. Outro dado bem recebido pelos investidores foi a desaceleração no número de novas infecções da doença nos EUA. O país reportou pouco mais de 47 mil novos casos do novo coronavírus no domingo (2), o menor aumento diário em quase quatro semanas, após um número recorde de novas infecções no mês de julho. EUA entram em ‘nova fase’ da pandemia de Covid-19, segundo especialista da Casa Branca Oferta Entretanto, os profissionais do mercado de petróleo seguem monitorando a possibilidade de uma alta na oferta da commodity nos próximos meses. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, um grupo conhecido como Opep +, concordou, no início de julho, em relaxar as restrições de produção a partir do mês de agosto. Houve acerto entre os membros do grupo para diminuir a restrição de oferta vigente, de 9,7 milhões de barris por dia, que vigora desde maio, para 7,7 milhões de barris por dia a partir de agosto e até o fim do ano. "Os investidores estão preocupados com o fato de o aumento da produção reverter a recente recuperação de preços do petróleo, especialmente porque os casos de coronavírus continuam a aumentar em todo o mundo e a demanda por energia permanece reduzida", disse Mihir Kapadia, executivo-chefe da Sun Global Investments, em nota.