Resultado representa uma alta em relação aos R$ 2,2 bilhões no trimestre encerrado em março e acima da projeção de R$ 2 bilhões para o período. A Azul encerrou o segundo trimestre com posição de liquidez de R$ 2,3 bilhões, considerando caixa e equivalentes, investimentos de curto-prazo e contas a receber, uma alta em relação aos R$ 2,2 bilhões no trimestre encerrado em março e acima da projeção de R$ 2 bilhões para o período. Avião da Azul Linhas Aéreas pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo Celso Tavares/G1 Mesmo avaliando que sua posição de liquidez é robusta o suficiente até o final de 2021 mesmo sem aumento de capital, a companhia aérea disse que "tem a intenção de captar recursos em um momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez", pois a visibilidade sobre a recuperação da demanda ainda é incerta. Latam demite 2.700 pilotos e comissários; corte equivale a 38% do total de tripulantes, diz sindicato A companhia aérea prevê queima de caixa média de aproximadamente R$ 3 milhões por dia para o restante do ano, sem amortização de dívidas, resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros, de acordo com fato relevante divulgado no domingo à noite. A empresa havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em maio e junho, mas acabou aumentando a sua posição de caixa no mesmo período. "Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da companhia no segundo trimestre do ano, que foi sem dúvida o mais desafiador da história da indústria da aviação", afirmou Alex Malfitani, diretor financeiro da Azul. "O plano de recuperação da Azul está sendo bem sucedido. Conseguimos satisfazer nossa necessidade de liquidez de curto prazo, e estamos confiantes em nossa habilidade de atravessar esta crise e restaurar nossa posição como uma das mais rentáveis empresas aéreas da região", acrescentou.