Pesquisa mostra que quase 63% dos consumidores pretendem mesclar as comprar do supermercado com idas à loja e pedidos pela internet. Startups ajudam pequenos mercados a criar a própria loja virtual
Não importa o tamanho da empresa. Assim como grandes redes, pequenos supermercados estão migrando para o mundo digital. E tem startup ajudando os pequenos a criar sua própria loja virtual.
Mercadinhos de bairro já fazem parte do dia a dia do consumidor. Nilton Federzoni é dono de uma rede com cinco lojas em Caieiras e Franco da Rocha, Região Metropolitana de São Paulo. Ano passado ele sentiu que precisava vender também pela internet.
"Tem gente que está isolado em casa há mais de 100 dias. Esse pessoal tem dependência grande do e commerce", diz Nilton.
A operação digital, por coincidência, começou durante o primeiro mês da pandemia do coronavírus, e foi uma aposta certeira.
Uma pesquisa mostra que quase 63% dos consumidores pretendem agora mesclar as compras do supermercado com idas à loja e pedidos pela internet.
Você pode pensar que quem tem experiência no comercial vai vender fácil pela internet. Mas não é bem assim. A operação de um e commerce exige uma estrutura própria, uma logística diferenciada e em um supermercado alguns cuidados são ainda mais específicos.
Pensando nisso, Nilton não se atreveu a tentar fazer tudo sozinho. Contratou o serviço de uma empresa especializada em migração digital de supermercados.
"Imprescindível. Sem isso ai é fadado ao fracasso, não tem como não ter expertise de alguém. Tem que ter pessoa com expertise pra te ajudar", explica Nilton.
A empresa que ajudou Nilton foi criada em Belo Horizonte por dois empresários. Leandro conta que a ideia surgiu quando o sócio dele precisava migrar o próprio supermercado para o mundo digital. Daí começaram a oferecer o serviço para outros varejistas.
"Como éramos pioneiros na operação, os varejistas começaram a nos procurar. Pra ampliar o negócio, a gente oferece essa plataforma para outras empresas", diz Leandro.
A empresa oferece a plataforma de e commerce e um aplicativo. A taxa de adesão é de R$10 mil e mais uma mensalidade que varia de R$2 mil a R$5 mil. A startup dá suporte, treinamento e acompanhamento da operação, além de assistência ao longo do contrato.
"Nossa grande missão é auxiliar varejista que quer começar no mundo digital. Não é simplesmente uma plataforma, a tecnologia, mas o processo todo embarcado", explica.
Com a pandemia, o faturamento subiu 400%. Hoje, a startup tem 200 clientes.
"Hoje atuamos no país todo em 13 estados e com diferentes redes de supermercados diferentes processos. A gente traz conhecimento e cada rede vai adaptando a sua realidade", finaliza Leandro.
Nilton investiu R$100 mil para montar toda a estrutura da loja virtual. Ele contratou nove funcionários. Hoje, faz 40 entregas por dia. O objetivo é chegar a 60. Para o empresário, venda online é um caminho sem volta. "A pandemia levou muita gente, que por obrigação, começaram a comprar no e commerce. E se foram bem tratados, por que voltar? Com certeza, é fundamental qualquer comércio ter braço no e commerce".
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