Na década de 1980, lavouras do estado foram destruídas pelo bicudo do algodoeiro e, agora, graças à pesquisa, produtores vão retomando a atividade. Agricultores do sertão do Ceará retomam produção de algodão após quase 40 anos
Agricultores do sertão do Ceará estão retomando a produção de algodão no estado com ajuda de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e governo estadual.
O Ceará já foi o maior produtor de algodão do Nordeste e um dos principais do país, mas, na década de 1980, a praga do bicudo-do-algodoeiro praticamente extinguiu a produção. Naquela época, o estado perdeu 1,2 milhão de hectares da cultura.
Por causa do trauma, a volta da cultura ainda é tímida. Para viabilizar o retorno da atividade, o governo do Ceará criou um projeto de modernização do algodão e a Embrapa faz testes para escolher as sementes mais apropriadas para a região.
A principal estratégia adotada foi o vazio sanitário. O governo cearense determinou que entre 1º de outubro e 31 de dezembro é proibido plantar algodão no estado.
Atualmente, Mato Grosso e Bahia são os principais estados produtores de algodão do país.
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