Taxa para esse grupo passou de 16,5% para 17%; no geral, desemprego subiu de 7,7% para 7,8%. O desemprego na zona do euro registrou leve alta na passagem de maio para junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela agência oficial de estatísticas do bloco, Eurostat.
No conjunto dos 19 países que usam a moeda, a taxa passou de 7,7% para 7,8% no mês passado, alcançando 12,685 milhões de trabalhadores. Considerando os 27 países da União Europeia, o desemprego subiu de 7% para 7,1%, atingindo 15,023 milhões.
Jovens e mulheres, no entanto, foram os mais afetados. Entre os trabalhadores com menos de 25 anos, o desemprego subiu de 16,5% para 17% na zona do euro, e de 16,2% para 16,8% na União Europeia. A Eurostat estima que 2,962 milhões de jovens estão desempregados no bloco.
Já entre as mulheres, a taxa de desemprego passou de 7,3% em maio para 7,5% em junho na União Europeia, e de 8,1% para 8,3% na zona do euro. Ambas ficam acima das taxas registradas para homens: 6,7% na União Europeia, e 7,4% na zona do euro.
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Países
Entre os 27 países da União Europeia, a maior taxa de desemprego em junho foi registrada na Espanha, de 15,6% (15,4% em maio). A Grécia aparece em seguida, com 15,5% – os dados mais recentes sobre o país, no entanto, são de abril. Já a Letônia aparece em terceiro, com 10,1%.
Na outra ponta, a Polônia aparece com desemprego em 3%, enquanto Malta e Holanda apontam taxas de 4,2% e 4,3%, respectivamente.