
Gabriela Delcin Pires retratou mortes da doença em 'Lotes – Covid-19'. ‘Quando a vida é tratada como mercadoria, os nomes se transformam em números, os motivos se perdem.' Artista Gabriela Delcin Pires faz crítica sobre como a Covid-19 é tratada no Brasil em ensaio fotográfico Gabriela Delcin Pires Gabriela Delcin Pires fez uma crítica sobre como a Covid-19 é tratada no Brasil em um ensaio fotográfico, que gerou um forte vídeo com as imagens. "Quando a vida é tratada como mercadoria, os nomes se transformam em números, os motivos se perdem, a vida vira dados, vira estatística", escreveu a artista para descrever o ensaio intitulado "Lote – Covid-19". No projeto fotográfico, pessoas estão embaladas em papel plástico e etiquetadas com códigos de barra. Nas descrições, aparecem os motivos da morte ('médica', 'economia não podia parar', entre outros) e onde a pessoa pegou a doença ('trabalhando', 'festa de aniversário da mãe', etc.). Initial plugin text "A arte para mim é uma forma de lidar com aquilo que não sei lidar. Durante essa crise do COVID-19, surgiu a ideia desse ensaio, como uma crítica de como a Covid-19 vem sendo tratado no Brasil, e também uma forma de tentar mostrar através da arte a gravidade do problema para as pessoas", explica Gabriela em manifesto. "A morte da humanidade me assusta, não apenas pela morte da vida, pois a morte é consequência da vida e com isso a gente sabe como lidar, falo da morte da humanidade, aquilo que nos faz sentir e agir em comunidade, a humanidade que nos transforma em humanos", escreve Gabriela. Agora é assim? Como será o lazer e o entretenimento pós-pandemia?