Em reta final de julgamento por difamação do ator contra um tabloide britânico, Sasha Wass retratou Depp como 'um viciado incorrigível', cujo abuso de substâncias, ciúmes e raiva fizeram dele um perigo para sua parceira. Ator Johnny Depp durante chegada à Suprema Corte de Londres na sexta-feira, 24 de julho de 2020 REUTERS/John Sibley Johnny Depp era um viciado em drogas propenso a fúria violenta e um misógino que agredia a esposa e usava linguagem abusiva sobre mulheres, de acordo com declaração em tribunal de Londres nesta segunda-feira (27), quando o julgamento por difamação do ator contra um tabloide britânico se aproximava de seu final. O astro de "Piratas do Caribe" está processando a News Group Newspapers, editora do The Sun, e um de seus jornalistas, Dan Wootton, por causa de um artigo de 2018 que o chamou de "espancador de mulheres". Depp e Heard prestaram depoimento no julgamento. Depp disse que nunca foi violento com Heard ou qualquer outra mulher e foi ela quem o atacou. Heard descreveu vários incidentes em que, segundo ela, foi agredida fisicamente. Resumindo o caso pela defesa, a advogada Sasha Wass retratou o ator como "um viciado incorrigível", cujo abuso de substâncias, ciúmes e raiva fizeram dele um perigo para sua parceira. Ela disse que o uso excessivo de drogas o levou a explosões descontroladas, durante as quais ele se transformou em um alter ego violento chamado por ele de "Monstro", e que suas próprias lembranças da extensão de seu comportamento foram prejudicadas por drogas e álcool. Ao citar textos e e-mails nos quais Depp usava palavras como "prostituta" e "vagabunda" sobre Heard e outras mulheres, Wass afirmou que ele estava longe de ser o "cavalheiro do sul" como ele havia se colocado perante a corte. Wass o acusou de "profunda misoginia" e disse que o ciúme de supostos outros parceiros de Heard foi o catalisador de muitos episódios violentos. Johnny Depp e Amber Heard pedem desculpa por levar cães à Austrália