No Twitter, usuários aproveitaram para defender ou mostrar seus receios com relações abertas. Live do G1 discutiu futuro dos relacionamentos e também divergência sobre o assunto. 'Relacionamento aberto', nova música do cantor Bruno Gadiol Reprodução/Bruno Gadiol O cantor Bruno Gadiol lançou a música "Relacionamento aberto" nesta sexta (24) e, com ela, um debate nas redes sobre relações, acordos e traição. O assunto é o quinto mais comentado no Twitter no Brasil. Teve gente que não entendeu que se tratava da música e resolveu compartilhar suas experiências com relacionamentos abertos. O debate se tornou um arena de discussões entre quem já está habituado a este tipo de relação e quem ainda não se sente confortável ou acha que relações abertas não funcionam tão bem na prática quanto na teoria. Quem gosta de relacionamento aberto Quem defende os relacionamentos abertos diz que eles são uma forma de se relacionar sem posse e com infinitas possibilidades. Eles dizem que assim é possível confiar e conhecer o parceiro. Mas é preciso ter um acordo muito bem definido antes e que também é possível haver traição nesse tipo de relação. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text No dia dos namorados, o G1 discutiu o futuro dos relacionamentos pós-pandemia com a psicanalista Regina Navarro Lins e o poeta Fabrício Carpinejar. Os dois também divergiram sobre as relações. Veja abaixo. Agora é assim? Como serão os relacionamentos pós-pandemia? Para a psicanalista, a exclusividade das relações pode ser um artigo em extinção. "[O amor romântico] está levando com ele a sua exigência básica, que é a exclusividade. Outras formas de amar vão começar a crescer, como amor a três, poliamor, relações mais livre", disse a psicanalista. E quem ainda tem receio Quem se sente desconfortável com a ideia acha que um relacionamento aberto pode desencadear problemas de autoestima e confiança. As pessoas acham que, para embarcar nessa, mas duas pessoas do relacionamento precisam ser maduras e seguras. Na live do G1, Carpinejar deu uma opinião parecida com a do pessoal que ainda tem medo de se relaiconar abertamente. "A gente tem uma dificuldade, um certo analfabetismo emocional, para levar a sério." Para o escritor, a pandemia vai atrasar ainda mais essa discussão na sociedade. "O que eu vejo que pode acontecer, a partir desse ciclo que vivemos, que não temos ideia de quando vai acabar, é uma onda conservadora. Acho que as pessoas, a partir da higiene, do medo do contágio ou de uma nova quarentena, vão querer se casar." Initial plugin text Initial plugin text E teve também quem aproveitou para brincar com frustrações passadas. Initial plugin text