Artista de 90 anos diz que sua imagem foi usada em fraudes online para vender produtos com o composto não-psicoativo da cannabis. Ele alega até falsa entrevista em site. Clint Eastwood em Cannes em 2017 AP Photo/Thibault Camus Clint Eastwood entrou com ações judiciais nesta quarta-feira por uso fraudulento de seu nome para vender produtos de canabidiol (CBD). O astro de 90 anos argumentou que seu nome e imagem foram usados em fraudes online para vender óleo de CBD, gomas e outros produtos. O CBD é um composto não-psicoativo da cannabis e também é derivado da planta de cânhamo. Foi legalizado nos EUA em 2018. "O sr. Eastwood não possui e nunca teve nenhuma associação com a fabricação, promoção e/ou venda de qualquer produto de CBD", afirma o processo. Falsa entrevista O primeiro processo cita um artigo de notícias online com uma suposta entrevista na qual Eastwood diz que está desenvolvendo uma nova linha de CBD e está "se afastando dos holofotes para dedicar mais tempo ao seu negócio de bem-estar". Eastwood, diretor e ator premiado com o Oscar, raramente apoia qualquer coisa, segundo o processo. Além disso, ele "não expressa um ponto de vista sobre os produtos de CBD ou sobre a indústria legítima de CBD", afirmou seu representante. Um segundo processo afirma que código de programação foi usado para inserir ilegalmente o nome da Eastwood em algumas pesquisas online de produtos CBD. Os dois processos relacionados, que alegam difamação, violação de marca registrada e invasão de privacidade, buscam indenizações não especificadas. Eles foram movidos em um tribunal federal na Califórnia contra vários laboratórios, corporações e indivíduos.