
Festival não vai acontecer nos Estados Unidos neste ano por conta da pandemia do novo coronavírus, mas evento no Brasil está previsto para dezembro. Público chega ao autódromo de Interlagos para o primeiro dia de Lollapalooza 2019 Fabio Tito/G1 Marc Geiger, um dos fundadores do Lollapalooza, falou sobre o futuro de eventos com música ao vivo e festivais em entrevista ao podcast do jornalista e crítico musical Bob Lefsetz. Lefsetz perguntou a opinião de Geiger sobre quando os shows ao vivo devem voltar a acontecer e o empresário respondeu: "Em minha humilde opinião, vai ser em 2022". "Meu instinto é que vai demorar um pouco, porque os eventos de grande porte, esportes, shows, festivais, não vão se sair muito bem enquanto o vírus estiver presente", continua. O Lollapalooza nos Estados Unidos não vai acontecer neste ano por conta do novo coronavírus, mas a edição brasileira foi adiada para dezembro e segue confirmada. "Eu sei que é frustante e economicamente devastador, mas é algo que é maior que nós", explicou. "Se você estudar história, você vai ver que isso já aconteceu e foi super disruptivo para a sociedade da época". Lefsetz também perguntou sobre como as empresas que vivem de entretenimento vão sobreviver a um período tão longo sem atividades. "É economicamente devastador, eu reconheço isso. Haverá uma grande quantidade de sangue derramado, falências a maioria das pessoas não vai ficar bem", afirmou. LEIA MAIS: veja lista de shows, festivais e estreias de filmes cancelados por causa da pandemia "Não é o cenário ideal, mas como a pergunta é sobre sobrevivência, eu acho que pessoas que têm acesso a boas linhas de crédito podem, definitivamente, sobreviver". Ele não tem uma visão otimista sobre o cenário do entretenimento a curto prazo: "Os próximos seis meses podem ser mais dolorosos que os últimos seis meses, e talvez os próximos seis meses depois sejam ainda mais". Como o medo do coronavírus está alterando rota do pop Público ocupa barranco diante das letras infláveis do Lollapalooza na lateral do palco Budweiser na tarde do terceiro e último dia de Lollapalooza Brasil 2018 Fábio Tito/G1