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Zizi reinventou os limites tradicionais da dança, música e salão de música a partir dos anos 50 e teve destaque no cinema. Morte foi confirmada pela filha Valentine. Bailarina e cantora Zizi Jeanmaire em foto de 2004 JEAN AYISSI / AFP A dançarina e cantora francesa Zizi Jeanmaire morreu na sexta-feira (17) na Suíça, aos 96 anos, informou sua família à AFP. "Minha mãe faleceu pacificamente na noite passada em sua casa em Tolochenaz, na Suíça", anunciou sua filha, Valentine Petit. O funeral será realizado em particular, mas em setembro será prestado um tributo na igreja de Saint-Roch, a paróquia parisiense de artistas. Profissional formada pela escola de dança da Ópera de Paris, Zizi ousou misturar a dança clássica e musicais ao longo de uma longa e marcante carreira. Dançarina e cantora francesa Zizi Jeanmaire se apresenta no Casino de Paris em Paris em foto de arquivo de 1 de fevereiro de 1972 STAFF / AFP Carreira de sucesso Renée Marcelle Jeanmaire nasceu em 29 de abril de 1924 e conheceu Roland Petit, um dos maiores coreógrafos franceses, aos 9 anos na escola de dança Ópera de Paris em 1933. Sete anos depois, 1940, Zizi integrou o corpo de baile do renomado balé. Eles se casaram em 1954 e tiveram Valentine, que também segue carreira na dança e na atuação. Petit formou os Ballets des Champs-Elysées e, depois, os Balés de Paris. O coreógrafo morreu em 2011. Zizi se destacou em "Carmen", em 1949, com uma coreografia de Petit moderna e ousada e em "La Croqueuse de Diamonds", um ano depois. Nos anos 50, ela apareceu no cinema em filmes, muitas vezes de dança, como "Hans Christian Andersen", de Charles Vidor, "Folies-Bergère e Charming boys", de Henri Decoin, "Guinguette" de Jean Delannoy. Ela também participou de filmes em Hollywood e em musicais da Broadway. “Mon truc em plumes”, criado em Paris em 1961, mostra Jeanmarie na pele de uma personagem chique e ousada ao mesmo tempo. A atuação em “O Jovem e a Morte”, ao lado de Rudolf Nureyev, para uma versão filmada, recebeu excelentes críticas. Repercussão Bailarinos lamentaram a morte de Zizi e reafirmaram seu legado em homenagens nesta sexta (17). “Uma mulher e uma artista excepcional que nos deixa. Zizi Jeanmaire vai ficar para sempre em nossas memorias, única e inimitável. Zizi, nós te amamos”, escreveu Manuel Legris, que já foi um dos principais bailarinos da Ópera de Paris. “Nunca esqueceremos você, querida Zizi”, comentou a ex-bailarina francesa Marie-Agès Gillot. Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop