Índice acumulado nos últimos doze meses foi de 42,8%, contra 53,8% em 2019. Argentina anunciou o isolamento social obrigatório em nível nacional devido à crise do coronavírus em 20 de março Reuters O índice de preços ao consumidor na Argentina aumentou 2,2% em junho em relação a maio e acumulou desde janeiro um aumento de 13,6%, em meio ao forte freio à atividade econômica causado pelo coronavírus, informou nesta quarta-feira o instituto de estatística Indec. A inflação acumulada nos últimos doze meses foi de 42,8%, o que evidencia um freio de alta no custo de vida que era de 53,8% em 2019. Exportações de 6 frigoríficos argentinos à China são suspensas por casos de Covid-19 O maior aumento de preços ocorreu na categoria de roupas e calçados (6,6%), seguido de recreação e cultura (4,2%) e equipamentos e manutenção de casas (4,1%). Aqueles com o menor aumento foram bens e serviços diversos (0,3%) e educação (0,4%). O setor de alimentos e bebidas não alcoólicas teve um aumento de 1%. É o segundo mês consecutivo com desaceleração no aumento dos preços dos alimentos, após registrar um aumento de 3,2% em abril. A Argentina passa por um isolamento social obrigatório estabelecido em 20 de março para impedir a circulação do novo coronavírus, que já dura quase 120 dias e ainda está em vigor. Argentina define prazo para acordo em torno da reestruturação da dívida com credores Além disso, as tarifas dos serviços públicos foram temporariamente congeladas e há um controle cambial. Em 2019, a inflação atingiu 53,8%, uma das mais altas do mundo, com economia em recessão e queda de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB). Presidente argentino diz que atual oferta de reestruturação da dívida é "a última" O Fundo Monetário Internacional estima para a Argentina um recuo de 9,9% do PIB este ano devido à contração da atividade pela pandemia de COVID-19. Em fevereiro, antes da quarentena, os principais bancos e consultorias da Argentina esperavam um aumento de 40% nos preços ao consumidor em 2020, com uma queda de 1,2% no PIB, de acordo com uma pesquisa de expectativas do Banco Central.