Número de vagas de emprego caiu para 333.000 entre abril e junho, um mínimo recorde resultante da crise da pandemia de coronavírus. O número de vagas de emprego no Reino Unido caiu para 333.000 entre abril e junho, um mínimo recorde resultante da crise da pandemia de coronavírus – anunciou o Escritório de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (16).
O número é 23% inferior ao recorde histórico anterior de 2009, durante a crise financeira. Esses dados estatísticos começaram a ser coletados em 2001, indica o escritório.
Entre março e maio, a taxa de desemprego foi de 3,9%, um aumento de 0,1% em relação ao ano anterior, mas sem mudanças na comparação com o trimestre precedente.
Essa taxa não reflete, porém, o estado real do mercado de trabalho no país. O governo lançou ajudas em massa ao emprego, que beneficiaram mais de 9,3 milhões de postos de trabalho.
Essas ajudas indenizam 80% dos salários até 2.500 libras (cerca de US$ 3.100) por mês e serão cortadas, progressivamente, entre agosto e outubro.
Muitas empresas poderão, então, anunciar demissões, aumentando os milhares de empregos que já foram destruídos em setores como comércio, aviação, ou de automóveis.
O ONS observou ainda que, de acordo com suas primeiras estimativas, 649.000 pessoas a menos trabalhavam no Reino Unido em junho, em comparação com março.
Em plena recessão pelo coronavírus, a economia britânica viu seu Produto Interno Bruto (PIB) cair 19,1% entre março e maio, em comparação com o período entre dezembro e fevereiro.