Em depoimento, funcionária de ator há mais de 30 anos garantiu que 'fezes eram claramente humanas'. Johnny Depp posa em frente a um tribunal de Londres nesta terça-feira (7) Reuters/Peter Nicholls A briga pública entre Johnny Depp e Amber Heard tem trazido à tona inúmeros detalhes do relacionamento do ex-casal durante o julgamento iniciado na última semana. O ator está processando a editora do The Sun, News Group Newspapers, e o editor-executivo, Dan Wootton, por difamação sobre um artigo que Wootton escreveu em abril de 2018 que o chamava de "espancador de esposa". Durante processo, o ator acusa sua ex-mulher de mentir sobre ter sido agredida por ele No tribunal, Johnny Depp e Amber Heard tem trocado acusações. Em uma delas, o ator diz que Amber defecou na cama do casal durante uma das brigas. Fotografias das fezes foram mostradas no tribunal. Amber insiste em negar que tenha defecado na cama e afirmou que as fezes eram de seus cachorros, Pistol e Boo, dois yorkshires. Mas esta semana, Depp ganhou o apoio de uma das funcionárias da casa. Hilda Vargas, que trabalhou por 30 anos com Depp, declarou em seu depoimento ao tribunal que as fezes "eram claramente humanas" e que os dois cachorros nunca haviam sujado a cama anteriormente. Ela ainda garantiu que os animais nunca subiram na cama por conta própria. O incidente teria acontecido em 22 de abril de 2016. Em sua declaração, Vargas afirmou que tinha acabado de lavar a louça e aspirar o pó da casa quando ouviu outra faxineira chamar do quarto. "Ela estava apontando para a cama e me disse que não podia acreditar no que havia encontrado. Puxei o lençol de cima da cama e vi uma grande pilha de fezes", relatou a funcionária. "Fiquei horrorizado e com nojo. Estava claro para mim que eram fezes humanas. Eu sabia que as fezes não poderiam ter vindo dos dois cachorros." Amber Heard, ex-mulher de Johnny Depp, também compareceu ao tribunal nesta terça-feira (7) Reuters/Toby Melville Acusações O advogado de Depp, David Sherborne, afirmou em uma nota de abertura à Suprema Corte de Londres, na terça-feira (7), que Heard divulgou alegações de abuso pela primeira vez em maio de 2016, quando obteve uma ordem de restrição contra Depp e parecia ter hematomas no rosto causados por um incidente seis dias antes. "Existe um conjunto substancial de evidências que demonstra claramente que essa foi uma mentira fabricada pela senhora Heard e por seus amigos", disse Sherborne. Em documentos submetidos ao tribunal, a equipe de Depp também disse que Heard iniciou um caso com o executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, no início de 2015, logo após o casamento, e teve ao menos um relacionamento extraconjugal com seus colegas de elenco, citando James Franco.