Ator está processando a editora do tabloide inglês 'The Sun'. Johnny Deep posa em frente a um tribunal de Londres nesta terça-feira (7) Reuters/Peter Nicholls Johnny Depp concluiu nesta segunda-feira a fase de depoimento em sua ação de difamação contra o jornal britânico "The Sun" após cinco dias no banco das testemunhas, rejeitando novamente as acusações de que agrediu a ex-mulher Amber Heard e a acusando de usar violência contra ele. O astro de "Piratas do Caribe", de 57 anos, está processando a editora do "The Sun", News Group Newspapers, na Suprema Corte de Londres, depois que o tabloide o chamou de "espancador de mulher" em um artigo de 2018. De acordo com declaração da advogada do jornal no tribunal, Depp atacou violentamente a ex-mulher em pelo menos 14 ocasiões por três anos a partir de 2013, quando ficou furioso por ciúmes e consumia grandes quantidades de álcool ou drogas. O ator se tornaria, segundo Heard, de 34 anos, e a própria fala dele, "o monstro", disse a advogada do The Sun, Sasha Wass, ao tribunal. Depp rejeita todas as alegações de que atacou sua esposa e diz que Heard estava mentindo, inventando uma farsa coreografada como parte de um dossiê, e que ela o agrediu. O tribunal foi informado nesta segunda-feira que um incidente ocorreu após a festa de 30 anos de Heard em 2016, na qual Depp chegou atrasado devido a uma reunião com seus consultores de negócios. Em depoimento pelo quinto dia, Depp foi interrogado por seu advogado David Sherborne sobre a transcrição de uma conversa do casal em 2016 depois que Heard divulgou as acusações. "Ou estou em um clube secreto de luta…(ou) estou planejando fazer isso há três anos", disse Heard, segundo Sherborne. "Ninguém vai acreditar nisso." Depp afirmou acreditar que o que Heard estava dizendo era uma "confissão inversa". "Parecia que tudo o que ela me acusava era algo que ela havia feito comigo", disse ele.