Pizza da Domino's: rede de franquias faz promoção (Domino's/Divulgação)
A pizza é definitivamente uma paixão do brasileiro. E no Dia da Pizza, celebrado nesta sexta-feira, 10 de julho, as redes oferecem promoções, frete grátis e até sabores inusitados para atrair o cliente.
A Pizza Hut, que tem 235 lojas no Brasil, está oferecendo frete grátis nos pedidos efetuados pelo site durante toda esta semana. Além disso, o cliente leva pizza em dobro por mais 12,90 reais (nos sabores muçarela, calabresa ou peperoni). Há ainda a opção do combo promocional intitulado Hut Box, que inclui duas pizzas, 8 bread sticks (pães recheados) e uma pizza de brigadeiro, com 40% de desconto do valor de tabela.
A Pizza Hut também está fazendo uma campanha de marketing com o humorista Marco Luque, que tem como um de seus principais esquetes um motoboy. “Queremos homenagear os motoboys, que têm sido heróis nessa pandemia”, diz Fabiano Strelow, diretor-geral da empresa. Além de lives, o ator fará a entrega do pedido de um dos clientes nesta sexta-feira.
A Domino’s, com cerca de 300 lojas no país, vai oferecer durante todo o mês de julho a pizza sabor pão de alho, feita com pão artesanal da marca e pasta a base do ingrediente.
“Pizza e churrasco são duas paixões do brasileiro. Resolvemos combinar as duas coisas e o sabor pão de alho já responde por 10% das vendas da rede, número que deve crescer até o final do mês. Essa pizza é a cara do brasileiro”, afirma Edwin Junior, diretor de marketing da Domino’s Brasil.
Além disso, desde o início da pandemia a rede estendeu para todos os dias da semana a promoção “2×1”: o cliente pede uma pizza e ganha outra. Nesta sexta-feira, haverá ainda 50% de desconto em pizzas médias e grandes.
Já a rede Pizza Prime, com cerca de 50 lojas, está oferecendo desde o início da semana promoções para os clientes. Nesta sexta-feira, quem comprar qualquer pizza grande vai receber, gratuitamente, uma pequena de chocolate ou chocolate branco. Na região Sul, a rede oferece sabores inusitados como pizza de coração de galinha.
Mudança de paradigma
Segundo estimativa da Associação Pizzarias Unidas do Brasil, existem atualmente pouco mais de 40.000 pizzarias, formais e informais, no país. Pesquisa da entidade realizada no início de abril aponta que, entre os estabelecimentos que já operavam exclusivamente por delivery antes da pandemia, houve queda das vendas nos primeiros 15 dias da quarentena, com recuperação do faturamento a partir de então.
Pizzarias da capital paulista que operam só com entregas registraram uma média de 12,8% de aumento na receita.
É o caso da Domino’s, que teve um crescimento de 30% do delivery na pandemia. A modalidade respondia por cerca de 55% do faturamento antes da quarentena e, agora, representa 70% da operação. “As vendas através dos canais digitais cresceram e estamos com e-commerce próprio. A pandemia antecipou o processo de digitalização”, diz o diretor da rede.
Entregar com rapidez e qualidade no Dia da Pizza, quando os pedidos explodem principalmente na capital paulista, é um dos desafios enfrentados pelas pizzarias em todos os dias da pandemia. “A fome não escolhe horário. Os consumidores pedem refeições por delivery para receber o mais rapidamente possível e nós temos que estar preparados para atender com rapidez”, diz Junior.
A Domino’s espera um aumento de 30% das vendas, hoje, em relação à média das sextas-feiras. “Estamos trabalhando com escala maior de funcionários e motoqueiros. Temos conseguido entregar dentro da meta de 30 minutos, a média tem sido de 27 minutos.”
O executivo explica que a Domino’s sofreu menos do que as outras redes por ter o negócio concentrado no delivery desde o seu nascimento, em 1960. “Percebemos na pandemia que marcas grandes, cujo core business não era o delivery, tiveram que investir na modalidade para não fechar, mas estão sofrendo porque é uma operação complexa.”
A modalidade delivery foi ampliada na Pizza Hut. Historicamente, as entregas respondiam por 30% das vendas da rede no Brasil, mas após a pandemia a marca teve que se adaptar. Algumas lojas permanecem fechadas, outras não conseguem atender por delivery – como as de aeroportos – e muitas estão abertas parcialmente.
Em São Paulo, a capacidade das lojas está restrita a 40%, há espaçamento maior entre as mesas e regras para consumo no salão. Caso o cliente esqueça a máscara, poderá pegar uma descartável sem custo.
“Em uma de nossas unidades, o número de atendimentos caiu de 150 para apenas 10 no horário de almoço. Isso é um sinal de que o consumidor ainda está cauteloso em relação à pandemia e nós estamos adotando todas as medidas para garantir a segurança dos clientes e dos funcionários”, diz Strelow.
Além disso, o executivo ressalta que o varejo perdeu inúmeros feriados e as férias escolares do mês de julho, que movimentavam bastante o segmento.
“A população está muito entristecida. Por isso acreditamos que o Natal será movimentado e já estamos nos preparando para uma temporada de verão bem mais forte. A população vai se adaptar”, acredita.