Estados Unidos registraram mais de 60 mil novas infecções pelo Covid-19 na quarta-feira, estabelecendo um recorde global para um único dia. As ações europeias encerraram em queda acentuada nesta quinta-feira (9), com Wall Street recuando após outro aumento recorde nos casos de coronavírus nos Estados Unidos que elevou o receio de novas paralisações.
As ações de Londres estiveram entre as maiores baixas da Europa, recuando 1,7%, com as empresas de energia BP e Royal Dutch Shell caindo cerca de 4% à medida que os preços do petróleo depreciavam com preocupações em torno da demanda por combustível.
Os principais índices em Paris, Milão e Madri caíram entre 1,2% e 2%, enquanto as ações listadas em Frankfurt encerraram estáveis, com o gigante de software SAP saltando 4,6% após confirmar suas perspectivas para o ano inteiro.
Depois de situar-se em território positivo até as negociações da tarde, o índice europeu mais amplo perdeu terreno e encerrou em queda de 0,8%, atingindo o menor nível em uma semana.
Os EUA registraram mais de 60.000 novas infecções pelo Covid-19 nesta quarta-feira, estabelecendo um recorde global para um único dia, enquanto dados do governo mostraram mais 1,3 milhão de norte-americanos solicitando os benefícios do auxílio-desemprego no país.
EUA batem mais um recorde de casos de coronavírus, com quase 63 mil em 24 horas
"O apetite ao risco está com dificuldades, pois a disseminação do coronavírus ainda não está sob controle na maior parte do mundo e as tensões geopolíticas entre a China e o Ocidente se intensificam", disse Edward Moya, analista de mercado da Oanda.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,73%, a 6.049,62 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX teve queda de 0,04%, a 12.489,46 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,21%, a 4.921,01 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,98%, a 19.505,95 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,22%, a 7.236,9 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,03%, a 4.430,3 pontos.