Empresa afirmou que tem 22 mil funcionários em tempo integral que não são mais necessários e que vai tentar evitar demissões forçadas. O grupo aéreo alemão Lufthansa vai reduzir em 20% os postos executivos e cortar 1.000 cargos administrativos em um plano de reestruturação anunciado nesta terça-feira (7). Balcões da companhia aérea alemã Lufthansa vazios são vistos no aeroporto de Frankfurt, no oeste da Alemanha Daniel Roland / AFP O Lufthansa Group, que emprega 138 mil pessoas, afirmou que vai reduzir pela metade o investimento em novas aeronaves, embora tenha acrescentado que isso significa que poderá ainda elevar sua frota em até 80 aeronaves até 2023. A empresa afirmou que tem 22 mil funcionários em tempo integral que não são mais necessários e que vai tentar evitar demissões forçadas. A Lufthansa afirmou que está tentando acordos com sindicatos de trabalhadores sobre as demissões, mas que apenas teve sucesso até agora com representantes de comissários na Alemanha. Ajuda bilionária Em maio, a Alemanha aprovou uma ajuda de 9 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões) para a aérea em acordo que dá ao governo alemão poder de veto no caso de uma oferta de aquisição hostil da companhia aérea. O maior resgate corporativo alemão desde o começo da crise do coronavírus permitirá que o governo tenha uma participação de 20%, que pode subir a 25% mais uma ação no caso de uma tentativa de aquisição, conforme Berlim busca proteger milhares de empregos. Ano de 2020 será o pior da história das companhias aéreas, diz associação