Prejuízo por causa da pandemia foi de mais de € 40 milhões. Visitantes fazem fila para entrar na pirâmide do Louvre, em Paris, nesta segunda-feira (6), quando o museu reabre suas portas ao público após quase quatro meses de fechamento por causa da Pandemia de Covid-19 Charles Platiau/ Reuters O Louvre, o maior e mais visitado museu do mundo, volta a abrir suas portas nesta segunda-feira (6) em Paris, com todas as precauções para prevenir o contágio do coronavírus e sem a avalanche habitual de turistas nesta época do ano. A partir de hoje, 70% desse museu público, cerca de 45.000 m2, estarão abertos ao público. A crise do coronavírus resultou em "mais de € 40 milhões em perdas" para o Louvre, anunciou o presidente da instituição Jean-Luc Martínez. Museu do Louvre, em Paris, reabre com precauções para prevenir contágios da Covid-19 "Perdemos 80% de nosso público – 75% de nossos visitantes são estrangeiros. Teremos no máximo entre 20% e 30% de nosso público do verão de 2019, entre 4.000 e 10.000 visitantes diários", disse Jean-Luc Martínez à imprensa. “É uma oportunidade inesperada para se visitar o Louvre de uma maneira diferente em julho, agosto e setembro, pois geralmente, em média, temos cerca de 800 mil a um milhão de visitantes por mês, a maioria vinda dos Estados Unidos, China e Brasil”, declarou o presidente do Louvre à RFI. Visitantes usando máscaras tiram fotos em frente à Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci, no Museu do Louvre em Paris, nesta segunda-feira (6) Francois Guillot / AFP Reservas obrigatórias pela internet. Neste verão, não se repetirão cenas como as do ano passado, nas quais muitas pessoas foram impedidas de entrar. As reservas de horário para as visitas abriram em 15 de junho pela internet e é praticamente a única forma de entrar no museu, embora também seja permitido tentar no próprio estabelecimento, se houver vagas de horário livres. Em 24 de junho, o mais recente dado fornecido, havia 12.000 reservas, principalmente para julho. Visitantes com máscaras tiram fotos em frente à Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci, no Lovre, nesta segunda-feira (6) Francois Guillot / AFP