Na sexta-feira, moeda norte-americana fechou em queda de 0,54%, cotada a R$ 5,3182, acumulando queda de 2,61% na semana. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar abriu em queda nesta segunda-feira (6), com maior otimismo no exterior, após um salto nas bolsas de valores na China fortalecer expectativas de rápida recuperação na segunda maior economia do mundo depois do tombo causado pela pandemia. Às 10h35, a moeda norte-americana caía 0,63%, cotada a R$ 5,2846. Veja mais cotações. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,54%, a R$ 5,3182, acumulando baixa de 2,61% na semana. No ano, porém, tem alta de 32,63%. No exterior, o índice do dólar ante uma cesta de divisas caía 0,5%, com moedas mais arriscadas, como coroa norueguesa, peso chileno e peso mexicano em alta de pelo menos 0,9%, destaca a Reuters. Cenário externo e local Nesta segunda, o otimismo dava o tom nos mercados uma vez que as apostas de que a China irá liderar a retomada da crise provocada pelo coronavírus ajudava os investidores a deixarem de lado o aumento nas novas infecções nos EUA. Os índices acionários da China fecharam em alta pela quinta sessão seguida nesta segunda-feira. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 5,67%, fechando na máxima desde julho de 25 de junho de 2015. Na cena doméstica, indicadores antecedentes de maio e junho sinalizam que o pior da crise pode ter ficado para trás, mas analistas avaliam que a recuperação das perdas deverá se dar de maneira gradual. Os economistas do mercado financeiro melhoraram levemente as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. A projeção passou de uma retração de 6,54% para 6,50%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. Dados da Receita Federal de emissão de notas fiscais indicam uma retomada econômica já em junho. Números, trazidos no domingo pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e confirmados pelo blog da Ana Flor mostram que junho teve o maior patamar em emissões de notas fiscais do ano, chegando a R$ 23,9 bilhões em vendas ao dia, o que é um crescimento de 10% em relação a junho de 2019. Junho tem o maior volume de vendas do ano, segundo a Receita Federal; Ana Flor comenta Variação do dólar em 2020 Economia G1