Nesta segunda-feira, moeda norte-americana recuou 0,64%, a R$ 5,4258. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), no último pregão de junho, caminhando para alta acumulada de quase 2% no mês, diante de temores sobre uma segunda onda de Covid-19 e tensões entre Estados Unidos e China. Às 11h18, a moeda norte-americana subia 1,09%, vendida a R$ 5,4848. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,4908. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,64%, a R$ 5,4258. Na parcial do mês, o avanço da moeda norte-americana é de 1,68% até segunda. No acumulado de 2020, a alta está em 35,31%. O Banco Central ofertará nesta terça-feira até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. Cidades em todo o país recuam sobre a decisão da abertura gradual da economia Cenário local e externo O sentimento de risco dos mercados globais piorava nesta terça-feira, com dados pessimistas de grandes economias da Europa minando as esperanças sobre uma rápida recuperação econômica global diante da crise do coronavírus, destaca a Reuters. Os números sombrios eram agravados por temores sobre uma segunda da doença, que poderia forçar a volta de lockdowns prejudiciais. O número de casos nos Estados Unidos, principalmente, "agrava as preocupações do mercado sobre o risco de as autoridades terem que voltar atrás no processo de reabertura dos negócios", disse à Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. Ainda no radar dos investidores, o Parlamento da China sancionou uma lei de segurança nacional para Hong Kong nesta terça-feira, medida que tende a gerar resposta norte-americana, despertando incertezas sobre o futuro do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Segundo Rostagno, o pessimismo compensava dados promissores da China, cuja atividade industrial cresceu a um ritmo mais forte em junho depois que o governo suspendeu restrições e ampliou o investimento. Variação do dólar em 2020 Economia G1