Os contratos Brent fecharam cotados a US$ 41,51 por barril, alta de quase 2%. Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) terminaram o dia em alta de 2,3%, a US$ 38,84 o barril. Barril de petróleo Bernardo Tabak/G1 Os preços do petróleo tiveram leve alta nesta quinta-feira (18), dia em que um painel formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e por aliados se reuniu para revisar cortes recordes à oferta da commodity, embora o mercado siga preocupado com os novos casos de coronavírus registrados em partes dos Estados Unidos e da China. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam cotados a 41,51 dólares por barril, alta de 0,80 dólar, ou quase 2%. Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) terminaram o dia em alta de 0,88 dólar, ou 2,3%, a 38,84 dólares o barril. "Nós veremos mais adesão (aos cortes de bombeamento) na Opep", disse Phil Flynn, analista sênior de petróleo do Price Futures Group em Chicago. "Acho que estaríamos muito mais acima se não houvesse esses temores com o coronavírus." O painel da Opep+ pressionou países como Iraque e Cazaquistão por maior adesão aos cortes de produção de petróleo estabelecidos pelo grupo, além de deixar a porta aberta tanto para a extensão quanto para a flexibilização das reduções de oferta a partir de agosto. O painel, conhecido como Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês), assessora a Opep+ e voltará a se reunir em 15 de julho, quando deve recomendar o próximo nível dos cortes de bombeamento, elaborados para sustentar os preços do petróleo em meio à pandemia de coronavírus. Enquanto isso, os temores relacionados à demanda por combustíveis cresceram, depois de um aumento nos casos de coronavírus levar a China a cancelar voos e fechar escolas, enquanto diversos Estados norte-americanos, incluindo Texas, Flórida e Califórnia, reportaram fortes altas nos números de novos casos.