As infecções no país superaram 2 milhões na semana passada, de acordo com dados do Johns Hopkins Center. Operadores observam painel da bolsa alemã, em Frankfurt Reuters As bolsas de valores da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (15), em meio a temores com a aceleração do número de infecções pelo novo coronavírus enquanto os países tentam reabrir as suas economias. Após ajustes, o Stoxx Europe 600 terminou o dia em queda de 0,22%, a 353,28 pontos. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, recuou 0,66%, a 6.064,70 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,32%, a 11.911,35 pontos, e o CAC 40, de Paris, caiu 0,49%, a 4.815,72 pontos. Bovespa opera em queda com preocupações sobre 2ª onda de Covid-19 O setor bancário – o de maior peso no Stoxx 600 – esteve entre as piores perdas da sessão, recuando 1,04%, atrás apenas das ações de turismo e lazer, que recuaram 1,45%. As ações das montadoras europeias também tiveram uma sessão bastante negativa, recuando 1,03%. Os índices europeus recuperaram a maior parte das perdas vistas mais cedo, mas não conseguiram fechar em terreno positivo, com os investidores se mostrando receosos com a possibilidade de uma segunda onda de contaminações em vários estados americanos após a reabertura econômica. Governo francês anuncia ampla abertura após três meses de confinamento De acordo com Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, o número de casos está acelerando em 22 estados americanos, segue estável em oito e recua em 20 estados. Falando em entrevista à Fox News, Osterholm ressaltou que a aceleração não se deve apenas a um acesso maior à testes, dado que o número de hospitalizações também acelerou. As infecções por Covid-19 nos Estados Unidos superaram 2 milhões na semana passada, de acordo com dados do Johns Hopkins Center e se aproximam dos 2,1 milhões. O número de mortos superou os 115 mil no fim de semana. Outra notícia no radar dos investidores é a de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve participar de uma teleconferência com os líderes da União Europeia para discutir o futuro do comércio entre ambos pós-Brexit. Uma falha em chegar a um acordo pode resultar na imposição de tarifas sobre mercadorias e uma grande interrupção nas cadeias de suprimentos, quando o acordo provisório entre o Reino Unido e a UE expirar no fim do ano. Governo de Boris Johnson estuda flexibilizar distância de segurança de 2 metros