Os 19 países do euro como um todo já haviam registrado uma queda mensal de 11,9% no mês de março. O confinamento adotado na Europa para conter a pandemia do novo coronavírus reduziu a produção industrial na zona do euro em 17,1% em abril, atingindo seu nível mais baixo da série histórica – informou o Eurostat nesta sexta-feira (12).
O escritório de estatística europeu explicou que a queda é "muito superior" aos 3% registrados no final de 2008 e no início de 2009, após o colapso financeiro mundial, que antecedeu a chamada crise da dívida no bloco.
Em seu conjunto, os 19 países do euro como um todo confirmam, assim, os efeitos das restrições adotadas nos últimos meses e que já haviam causado uma queda mensal de 11,9% no mês de março, segundo este escritório da Comissão Europeia.
A Eslováquia foi o país da zona do euro com o maior queda mensal em abril, de 26,7%, após cair 20,3% em março, seguida por Luxemburgo (-26,6% e -19,8%, respectivamente) e Espanha (-22,4% em abril, e -13,1%, em março).
A produção industrial da principal economia da zona do euro, a Alemanha, caiu 21% em abril, depois de recuar 10,7% em março.
A França, a segunda maior economia, seguiu a mesma tendência (-20,3% em abril, e -16,4%, em março).
A Itália, o país do euro mais atingido pela pandemia e o primeiro a aplicar medidas estritas de contenção, registrou uma queda menor em abril, de 19,1%, após retroceder 28,4% em março.
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