Número semanal de pedidos, no entanto, segue muito acima da média pré-pandemia. O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego na última semana ficou em 1,542 milhão, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Foi a 10ª queda semanal seguida do indicador – que segue, no entanto, várias vezes superior ao número médio de pedidos pré-pandemia. Além disso, o número total de novos pedidos desde meados de março, quando houve uma aceleração brusca do indicador, já soma mais de 42 milhões.
O total de pedidos feitos na semana anterior foi revisado de 1,877 milhões para 1,897 milhões.
A média de quatro semanas de solicitações do benefício caiu para 2 milhões, em comparação com a média de 2,6 milhões da semana anterior.
Na semana terminada em 21 de março, o número de pedidos de seguro desemprego saltou para 3,3 milhões de trabalhadores, e na semana seguinte dobrou e atingiu o seu nível mais alto, com 6,9 milhões de requerimentos.
O relatório do Departamento do Trabalho indica que, na semana que terminou em 30 de maio, havia 20,9 milhões de pessoas recebendo o benefício em comparação com 21,2 milhões de pessoas na semana anterior.
Um fator que pode atrasar o retorno dos trabalhadores aos seus empregos, especialmente à medida que o verão se aproxima, é a escassez de creches e o cancelamento de acampamentos de verão, que impedem que pais e mães retornem às suas ocupações, apesar de as empresas retomarem suas atividades.
O relatório de pedidos de auxílio-desemprego, os dados mais oportunos sobre a saúde da economia, poderia oferecer pistas sobre a rapidez com que as empresas recontratam trabalhadores à medida que reabrem e sobre o sucesso do programa de proteção de emprego do governo.
Uma ampla quarentena no país em meados de março para conter a disseminação do Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, resultou no pior desemprego desde a Grande Depressão. A economia perdeu um recorde de 20,5 milhões de empregos em abril, acima da perda de 881.000 posições em março.
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