Rupert Stadler e outros 3 envolvidos deverão comparecer diante dos juízes a partir de 30 de setembro. Escândalo ficou conhecido por montadora ter manipulado emissões de motores a diesel. Ex-presidente da Audi, Rupert Stadler, em imagem de arquivo Daniel Roland / AFP O ex-presidente da Audi, Rupert Stadler, será julgado a partir de 30 de setembro na Alemanha pelo "dieselgate", o escândalo dos motores a diesel manipulados do Grupo Volkswagen, anunciou nesta segunda-feira (08) o tribunal regional de Munique. Stadler e outros três envolvidos da Audi deverão comparecer diante dos juízes especializados em infrações econômicas pelas acusações de "fraude", "emissões de certificados falsos" e "propaganda enganosa". A promotoria acusa Stadler, de 57 anos, de ter lançado no mercado cerca de 434.000 veículos a diesel equipados com um programa que falsificava as emissões de dióxido de nitrogênio, apesar de ter sido informado da manipulação "o mais tardar no final de setembro de 2015". Histórico do 'dieselgate' O escândalo explodiu em 2015, quando a Volkswagen admitiu ter equipado 11 milhões de veículos com dispositivos para manipular os resultados das emissões. Desde então, a empresa teve de desembolsar bilhões de euros em gastos jurídicos, multas e indenizações, fundamentalmente nos Estados Unidos.