Barril de Brent e petróleo dos EUA atingiram nesta segunda-feira (8) máximas desde 6 de março. Preços do petróleo desabam nesta segunda com disputa entre Arábia Saudita e Rússia Gregory Bull, File/AP Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (8), após importantes produtores terem concordado em prorrogar um acordo sobre cortes recorde de produção até o final de julho, e com as importações chinesas tendo tocado uma máxima histórica em maio. O petróleo Brent subia 0,38 dólar, ou 0,9%, a US$ 42,68 por barril, às 8h06 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,19 dólar, ou 0,48%, a US$ 39,74 por barril. Ambos os contratos tocaram máximas desde 6 de março mais cedo na sessão, a US$ 43,41 e US$ 40,44, respectivamente. O Brent quase dobrou de valor desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e aliados– um grupo conhecido como Opep+ — pactuaram em abril um corte de oferta de 9,7 milhões de barris por dia entre maio e junho para apoiar os preços, que haviam entrado em colapso devido ao coronavírus. No sábado, a Opep+ concordou em prorrogar o acordo, que retira quase 10% da oferta global do mercado, para um terceiro mês, até o final de julho. Após a prorrogação, a Arábia Saudita elevou seus preços mensais de petróleo para julho. Os baixos preços haviam levado compradores chineses a ampliar aquisições. A compras do maior importador global cresceram para uma máxima histórica de 11,3 milhões de bpd em maio.