Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) permanece acima do índice que mede a variação de preços para famílias mais ricas. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — caiu 0,30% em maio, após ter registrado taxa de 0,04% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com este resultado, a "inflação da baixa renda" passou a acumular alta de 0,81% no ano e 2,59% nos últimos 12 meses.
Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, registrou deflação de 0,54% em maio. Em 12 meses, porém, a taxa do indicador ficou em 1,83%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Ou seja, a inflação em 2020 continua pesando mais no bolso da população com menor renda.
Segundo a pesquisa, 7 das 8 classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (1,29% para 0,67%), Habitação (0,16% para -0,25%), Educação, Leitura e Recreação (-0,76% para -1,97%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,19%), Despesas Diversas (0,34% para 0,14%), Transportes (-1,87% para -1,97%) e Comunicação (0,05% para 0,03%).
Em contrapartida, o grupo Vestuário (-0,24% para -0,17%) apresentou avanço em sua taxa de variação, com destaque para o item acessórios do vestuário (-0,14% para 0,48%).
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