Medida abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo, e terão validade até o final de 2021. Avião da Gol Linhas Aereas Inteligentes SA decola do aeroporto de Congonhas em São Paulo em foto de 11 de setembro de 2017 Paulo Whitaker/Reuters A Gol fechou um acordo coletivo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos, copilotos e comissários de bordo, válido pelos próximos 18 meses, com início no próximo dia 1º de julho. O acordo tem por objetivo garantir os empregos dos funcionários da companhia no período. As propostas aprovadas incluem programas de demissão voluntária (PDV), licença não remunerada e redução de salários e jornada em 50% até o fim de 2021. A medida abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo, segundo a Gol. Em nota, a companhia aérea disse que os objetivos primordiais do programa "são a manutenção dos empregos e a preservação do caixa nesse momento desafiador vivido em razão da pandemia do coronavírus'. Após um mês de negociações, os acordos foram aprovados em votações on-line realizadas entre quarta (3) e quinta-feira (4). Segundo o sindicato, o acordo coletivo dos comissários foi aprovado com 1.778 votos a favor (80,1%) e 441 votos contrários (19,9%). A proposta para os copilotos teve 641 votos a favor (94,5%) e 37 votos contrários (5,5%). Já o acordo dos comandantes registrou 600 votos a favor (90,5%) e 63 votos contrários (9,5%). "A contrapartida dos acordos é a garantia de emprego, ficando vedada qualquer demissão sem justa causa durante o período de vigência dos acordos coletivos", informou em nota o SNA. Pelos termos do acordo divulgado pelo sindicato, as medidas aprovadas incluem programas de adesão voluntária e compulsória. Para os comissários, por exemplo, 750 serão enquadrados obrigatoriamente no programa de redução de jornada de trabalho e salário no período de julho de 2020 a setembro de 2021, e 600 no período de outubro de 2021 a dezembro de 2021. Gol vai ampliar oferta diária de voos em 47% no mês de junho Gol registra prejuízo de R$ 2,3 bilhões no 1º trimestre