Atriz, que foi demitida do trabalho de jurada do reality show, afirma que foi ameaçada por presidente da NBC para que não denunciasse casos de racismo nas gravações. Gabrielle Union em cena de 'Invasão' Divulgação A atriz Gabrielle Union entrou com uma queixa por discriminação racial no estado da Califórnia contra os produtores e a emissora responsável pelo reality show "America's got talent", de acordo com o site da revista "Variety". Ela também diz que o presidente do canal, Paul Telegdy, a ameaçou para que ela não denunciasse casos de racismo nas gravações. Os acusados na queixa feita ao Departamento estadual de Emprego Justo e Habitação são as produtoras Syco, de Simon Cowell, e FremantleMedia, assim como a NBCUniversal, dona da emissora NBC. Union e outra jurada do programa, Julianne Hough, foram demitidas em 2019. Depois disso, foram divulgadas uma série de denúncias sobre o ambiente tóxico criado durante as gravações, além de um casos de racismo envolvendo o convidado Jay Leno, apresentações com "blackface" aprovadas por produtores e reclamações sobre o cabelo da atriz. Em nota enviada à "Variety", um porta-voz da NBCUniversal chamou de falsa a acusação de ameaça, e afirmou que as reclamações de Union foram levadas a sério. Segundo a empresa, um investigador externo observou "uma cultura abrangente de diversidade no programa". O advogado da atriz, Bryan Freedman, respondeu ao comunicado. Ele afirmou que a emissora usa jogo de palavras para negar a acusação, e que a ameaça foi feita a um dos agentes de Union. "É francamente triste, mas não surpreendente, que, em vez de abordar sua própria discriminação racial, a NBC queira tentar evitar os problemas sistêmicos que permeiam sua empresa."