Número limitado de voos vai valer a partir de segunda-feira (8). A China, que reduziu drasticamente as ligações aéreas com o resto do mundo devido à pandemia do novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira (4) que todas as companhias aéreas estrangeiras poderão retomar um número limitado de voos a partir de 8 de junho (segunda-feira).
Todas as companhias aéreas poderão voar de e para a China uma vez por semana, informou a Autoridade Reguladora do Tráfego Aéreo (CAAC) em um comunicado.
A decisão ocorre depois de Washington anunciar a suspensão de voos de e para seu território operados por companhias aéreas chinesas, depois que Pequim não permitiu que as empresas americanas retomassem os serviços para a China.
A suspensão será aplicada a partir de 16 de junho, mas poderá entrar em vigor mais cedo, se o presidente Donald Trump ordenar.
A interdição afetará no total sete empresas chinesas, entre elas a Air China e a China Eastern Airlines, ainda que não inclua aviões de carga.
Quatro companhias aéreas chinesas realizam atualmente voos entre os EUA e o seu país, enquanto nenhuma empresa americana faz o mesmo, segundo o Departamento de Estado, que diz que algumas dessas companhias usam voos charter para contornar o limite de um voo por semana como forma de aumentar sua vantagem competitiva. .
As relações sino-americanas se deterioraram nas últimas semanas com a multiplicação dos desacordos, incluindo a questão de Hong Kong.
A China deseja impor ao território semiautônomo uma lei de segurança que provocou protestos internacionais generalizados.
O projeto de lei aprovado pelo parlamento chinês, mas ainda não adotado definitivamente, prevê a punição de atividades separatistas, "terroristas", subversivas e a interferência estrangeira em Hong Kong.
Os EUA consideram que o território perde a autonomia que Pequim prometeu conceder e começou a rever o status preferencial do qual desfrutava Hong Kong, que até 1997 era uma colônia britânica.
EUA vão suspender os voos de quatro companhias aéreas chinesas