Cantora lança single em que apresenta parceria póstuma do moderno compositor Valzinho com Ronaldo Bastos. Áurea Martins faz 80 anos em 13 de junho e, na véspera, lança o single 'Iluminado sentimento' Sérgio Caddah / Facebook Áurea Martins ♪ Áurea Martins faz 80 anos de vida em 13 de junho. Na véspera, Dia dos Namorados, o inédito single Iluminado sentimento chega ao mercado fonográfico para festejar tanto a data romântica como o 80º aniversário da cantora carioca. O single apresenta música do compositor e violonista carioca Norival Carlos Teixeira (26 de dezembro de 1914 – 25 de janeiro de 1980), o Valzinho, artista que saiu de cena há 40 anos, deixando obra pioneiramente moderna e influente que totaliza 35 músicas, muitas inéditas em disco. Iluminado sentimento é uma dessas composições até então inéditas. Trata-se da última música composta por Valzinho, em 1979, meses antes de morrer em janeiro do ano seguinte, aos 65 anos. Descoberta em registro caseiro, em fita cassete encontrada em 2014, a canção ganhou letra póstuma de Ronaldo Bastos, sócio da gravadora, Dubas, que edita o single Iluminado sentimento. Capa do single 'Iluminado sentimento', da cantora Áurea Martins com Cristovão Bastos Divulgação Nunca registrada em disco, a música Iluminado sentimento ganha a voz da octogenária cantora nascida em 13 de junho de 1940, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com o nome de Áldima Pereira dos Santos, mas transformada em Áurea Martins por iniciativa dos atores Mário Lago (1911 – 2002) e Paulo Gracindo (1911 – 1955), na primeira metade da década de 1960, quando a então emergente crooner ingressou na Rádio Nacional. Gravado com produção musical assinada por Vidal Assis e Leonel Pereda, tendo sido mixado por Duda Mello, o single Iluminado sentimento junta a voz de Áurea com o piano de Cristovão Bastos, com quem a cantora gravou álbum neste ano de 2020. Ainda inédito, esse álbum tem repertório formado por músicas como Vem hoje (Moacyr Silva e Antônio Maria, 1960), a valsa Amigo amado (Alaíde Costa e Vinicius de Moraes, 1973), a inédita Rede branca (Cristovão Bastos e Paulo César Pinheiro) e o samba Flor negra (Antonio Valente, Elton Medeiros e Cristovão Bastos), composto em 1973, mas censurado e até então nunca registrado em disco.