Reabertura econômica em estados norte-americanos também ajudou a impulsionar a cotação do barril do petróleo. Os preços do petróleo avançaram mais de US$ 1 por barril nesta terça-feira (2), impulsionados por expectativas de que grandes produtores concordem ainda nesta semana em estender cortes de bombeamento e pelo início das reaberturas em estados norte-americanos e em alguns países após os "lockdowns" relacionados ao coronavírus. O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,25, ou 3,3%, a US$ 39,57 por barril, enquanto o petróleo dos EUA avançou US$ 1,37, ou 3,9%, para US$ 36,81 o barril. Campo terrestre de exploração de petróleo da Petrobras no Nordeste Divulgação Ambos os valores de referência se aproximaram de máximas de três semanas. "Há a antecipação de que a Opep+ chegará a um acordo para estender os atuais níveis (de cortes) por mais dois meses, e ao mesmo tempo o mercado antecipa que a reabertura de economias ao redor do mundo vá elevar a demanda e nos colocar em uma posição na qual, até agosto, o mercado esteja em equilíbrio", disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, entre eles a Rússia, que formam o grupo conhecido como Opep+, estão considerando prorrogar os atuais cortes de produção, de 9,7 milhões de barris por dia (bpd), para julho e agosto. Uma reunião do grupo deve acontecer na quinta-feira. Pelo plano em vigor atualmente, esse nível de cortes perduraria por maio e junho, passando para uma redução de 7,7 milhões de bpd entre julho e dezembro. A Arábia Saudita, segundo fontes, tem pressionado para manter as reduções mais profundas por um período maior de tempo.