Gravadoras e artistas vão interromper atividades comerciais na terça-feira (2) em solidariedade aos protestos antirracistas. Mick Jagger diz: 'É de partir o coração ver os EUA se despedaçarem de novo'. Mick Jagger posa para fotos no tapete vermelho do filme "The Burnt Orange Heresy" REUTERS/Piroschka van de Wouw A indústria musical dos EUA planeja fazer nesta terça-feira (2) um dia de silêncio em solidariedade aos protestos pela morte de George Floyd. Após a divulgação de um vídeo que mostra um homem negro sendo imobilizado por um policial branco com os joelhos em seu pescoço, em Minneapolis, nos Estados Unidos, uma onda de protestos começou no país em 25 de maio. . Entenda os protestos nos EUA após a morte do ex-segurança negro George Floyd Nesta segunda-feira (1), várias gravadoras e artistas se comprometeram a se abster de qualquer atividade comercial na terça-feira (2), com o objetivo de "se desconectar do trabalho e se reconectar com a nossa comunidade". Mick Jagger foi um dos músicos que aderiu à campanha. "É de partir o coração ver os EUA se despedaçarem de novo por questões raciais. Amanhã vou ficar com meus colegas artistas e entrar no "blackout de terça" para combater a discriminação racial e a injustiça social. Eu rezo para que depois desse dia nós possamos superar esse ódio e divisão e começar a curar a dor e o sofrimento que todo mundo está sentindo no país. Nós devemos isso às futuras gerações", escreveu Mick Jagger. Initial plugin text A hashtag "The Show Must Be Paused (O show deve ser pausado)" foi compartilhada nas redes sociais para mostrar adesão à campanha. "Devido aos recentes acontecimentos, junte-se a nós enquanto damos um passo para uma atitude urgente para gerar a responsabilidade e a mudança. Como guardiões da cultura, é nossa responsabilidade não apenas nos unirmos para comemorarmos as vitórias, mas também nos abraçarmos durante as perdas", dizia uma postagem amplamente compartilhada. Manifestantes protestam contra morte de George Floyd pelo 5º dia seguido nos EUA O músico Tim Burgess, da banda The Charlatans, foi um dos que aderiu a campanha adiou a festa de audição musical que faria na terça-feira. "Temos que ouvir mais e tirar um tempo para pensar". O grupo Now United também aderiu ao movimento e alterou o header de sua página no YouTube para a hashtag da campanha. Gravadoras como a Shady Records, Columbia Records, Atlantic Records, Capitol Music Group, Elektra Music Group, entre outras, também já demonstraram apoio a campanha. Initial plugin text Initial plugin text Neste final de semana, Ariana Grande, Paris Jackson, Jamie Foxx, Anna Kendrick, Halsey, Lauren Jaregui, Kali Uchis, John Cusack, Swae Lee e outros artistas, postaram fotos enquanto participavam dos protestos antirracistas que aconteceram nos EUA após a morte de George Floyd. Alguns artistas, como Beyoncé, Oprah Winfrey, Rihanna, Taylor Swift, Lady Gaga, também compartilharam nas redes sociais alguns textos em homenagem ao ex-segurança, além de condenarem o racismo nos EUA.