FMI aprovou uma linha de crédito flexível de US$ 23,9 bilhões para reforçar as finanças do país. A atividade econômica do Chile contraiu 14,1% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o banco central nesta segunda-feira (1), visto que medidas para conter o novo coronavírus atingiram a economia do principal produtor mundial de cobre.
O índice de atividade econômica IMACEC abrange cerca de 90% da economia que o Produto Interno Bruto abarca.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse na sexta-feira que seu conselho executivo aprovou uma linha de crédito flexível de US$ 23,9 bilhões para reforçar as finanças do Chile à medida que o país luta contra a pandemia de coronavírus e lida com uma forte queda na demanda.
A aprovação era esperada desde que a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, apoiou o plano no início deste mês devido aos "fundamentos muito fortes" do Chile e seu histórico positivo.
Em comunicado, Georgieva disse que as autoridades chilenas pretendem usar a linha de crédito como financiamento preventivo e temporário, com planos de sair do acordo em dois anos.
"Apesar de seus fundamentos e configurações políticas muito fortes, a economia aberta do Chile está exposta a riscos externos substanciais como resultado do atual surto de Covid-19, incluindo uma deterioração significativa na demanda global por exportações chilenas, um acentuado declínio ou reversão dos fluxos de capital para mercados emergentes e um aperto abrupto das condições financeiras globais", disse Georgieva.
O Chile poderá recorrer à linha de crédito, projetada para a prevenção de crises, a qualquer momento durante os próximos dois anos, sem ter que cumprir as metas de política econômica exigidas nos programas tradicionais apoiados pelo FMI, informou o Fundo.