Na sexta-feira, moeda fechou a R$ 5,3364, e acumulou queda de 1,90% no mês de abril. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em alta nesta segunda-feira (1), após acumular leve recuo em maio, em dia marcado por maior otimismo no exterior e por tensões políticas no ambiente doméstico após protestos no domingo por todo o Brasil. Às 14h59, a moeda norte-americana subia 1,47%, a R$ 5,4152. Na mínima até o momento chegou a R$ 5,3112; já na máxima foi a R$ 5,4187. Veja mais cotações. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,83%, a R$ 5,3364, acumulando baixa de 1,90% no mês de maio – primeira desvalorização mensal neste ano. Em 2020, a moeda ainda acumula avanço de 33,08%. O Banco Central realizará nesta segunda-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021. Até onde vai o dólar? Cenário externo e interno No exterior, os mercados operavam mistros, sem viés definido, com os investidores cautelosos em meio a protestos nos Estados Unidos e também relativamente aliviados depois que a resposta dos Estados Unidos à lei de segurança nacional da China sobre Hong Kong não foi tão ruim quanto se temia. Dados sobre a atividade da China também estavam no radar dos operadores, elevando os ânimos em meio a sinais de recuperação na segunda maior economia do mundo. A atividade industrial chinesa voltou inesperadamente a crescer em maio, uma vez que as medidas de contenção do coronavírus foram aliviadas. Enquanto isso, no cenário local, o clima era de tensão, com o conflito crescente entre os poderes Executivo e Judiciário das últimas semanas pesando nos mercados locais. Na agenda de indicadores, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A projeção passou de queda de 5,89% para um tombo de 6,25% em 2020. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 5,03 por dólar para R$ 5,08 por dólar. Crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas Com crise do coronavírus, Brasil terá retomada lenta, dizem economistas Variação do dólar em 2020 Economia G1