Expectativas de contratação do setor também subiram, mas seguem em patamar extremamente baixo. A confiança do setor de serviços mostrou recuperação em maio, após atingir no mês anterior o menor patamar da série histórica da série da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciada em 2008. Com a alta, o indicador passou de 51,1 para 60,5 pontos, recuperando 21,7% das perdas sofridas nos últimos dois meses. Confiança dos serviços de maio Economia G1 “A melhora foi muito influenciada pela revisão das expectativas, sinalizando uma redução do pessimismo. Para os próximos meses, ainda não é possível enxergar recuperação robusta principalmente pela alta incerteza e pelo cenário negativo no mercado de trabalho”, avaliou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE. De fato, o índice de expectativas cresceu 17,4 pontos na passagem de abril para maio, para 64,7 pontos, recuperando 32,5% das perdas acumuladas nos três meses anteriores. Já o índice de situação atual subiu apenas 1,5 ponto, após quatro quedas consecutivas. A FGV aponta que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços diminuiu 1,5 ponto percentual, para 78%, acumulando 4,9 pontos percentuais de queda em três meses e registrando novo mínimo histórico da série iniciada em abril de 2013. Emprego nos serviços Com a melhora geral na confiança do setor de serviços, as expectativas de contratação também tiveram avanço após a mínima histórica de 42,3 pontos em abril. Este mês, o indicador ficou em 49,5 pontos – recuperando 13,8% da queda acumulada nos quatro meses anteriores, mas ainda deixando o indicador em patamar extremamente baixo. Pandemia faz ‘renascer’ serviços que já estavam em queda