No Brasil, cinco milhões de pessoas trabalham para produzir shows, peças de teatro, exposições e concertos. Setor cultural recorre à criatividade para enfrentar a crise
O setor cultural – que depende exclusivamente da presença do público pra sobreviver – está se reinventando. Com a proibição de reunir pessoas em teatros e casas de shows, a saída é usar plataformas de arte para divulgar o trabalho, fazer lives e abrir novos caminhos de atuação profissional.
No Brasil, cinco milhões de pessoas trabalham para produzir shows, peças de teatro, exposições e concertos. O setor cultural contribui com 2,64% para engordar o PIB.
Fefa Moreira é idealizadora de uma feira de empreendedorismo artístico. Ela dá cursos para artistas se tornarem empreendedores. E afirma: o setor cultural não pode ser esquecido nessa crise. “Não há posicionamento federal a respeito. Acreditam que a cultura é secundária, ao passo que nós estamos cuidando da sanidade do mundo. E sim, há muitos trabalhadores da cultura que estão completamente sem rumo”, diz.
Em nota, a Secretaria Especial da Cultura diz que “busca alternativas de apoio a todos os fazedores de cultura. Uma das ações foi a suspenção do parcelamento de débitos de projetos culturais por até 120 dias. Os trabalhadores da indústria cultural também podem recorrer ao auxílio emergencial de R$ 600 do governo”.
Sem poder reunir o público em teatros, o pessoal da área cultural tem se mobilizado com a ajuda de associações independentes e recorrido à criatividade.
Há 15 anos atuando nos palcos de Belo Horizonte, uma companhia de teatro, por exemplo, agiu rápido, quando o público se isolou em casa. “Hoje nós temos três ações que acontecem simultaneamente”, conta o produtor artístico, Fernando Bustamante.
As lives são gratuitas, as mensagens em vídeo e personalizadas custam R$ 50. O cliente escolhe um personagem, escreve uma mensagem e um ator grava. As 25 peças do grupo também estão disponíveis no site. O valor: R$ 20. “Desde 2014 começamos intuitivamente a fazer um registro de todos nossos espetáculos, então a gente tinha essa carta na manga”, conta Fernando.
Com estas ações, o grupo garante 25% do faturamento que tinha antes da pandemia.
Para o profissional da área cultural que não tem direito ao auxílio emergencial do governo, a consultora Fefa Moreira dá outros caminhos: “O pessoal do marketing digital tem contratado artistas para criar conteúdo criativos para as empresas que estão digitalizando os produtos. É uma forma dos artistas conseguirem trabalhar”.
Técnicos de som e luz estão migrando para a área de tecnologia, como plataformas de streaming. Profissionais da área cultural também podem ajudar no ensino à distância, orientando professores a darem aula online. Um mercado também atraente para operadores de som e luz são as videoconferências de empresas.
FEFA MOREIRA
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