A revista ‘The Economist’, a bíblia das finanças, decreta na capa: “Adeus globalização”. E afirma: “não esperem um rápido retorno do mundo sem restrições e do livre comércio”. Assim, ao lado de preço, atendimento, qualidade, entra outro fator na hora de vender: segurança. Como ficará o mundo depois de retomar as atividades econômicas?
Como ficará o mundo após a retomada das atividades econômicas? Uma consultoria americana usou o conceito "economia do baixo contato" pra descrever como será a vida pós coronavírus.
Neste novo mundo, muita coisa muda. Na Alemanha, a festa de música eletrônica é com o DJ no palco e o público isolado dentro do carro, tocando buzina. “A economia de baixo contato é a economia que surge devido a todas essas restrições que chegaram por causa da pandemia do coronavírus. Ele vai ser um mundo que a gente pode chamar de ‘figital’ – mistura entre o físico e o digital”, explica o consultor de negócios Alexandro Strack.
A revista ‘The Economist’, a bíblia das finanças, decreta na capa: “Adeus globalização”. E afirma: “não esperem um rápido retorno do mundo sem restrições e do livre comércio”. Assim, ao lado de preço, atendimento, qualidade, entra outro fator na hora de vender: segurança.
“Tudo aquilo que ele puder fazer para evitar o contato com as pessoas físicas será muito bem vindo e provavelmente vai fazer com que ele consiga ter a demanda retornando mais rápido”, diz o consultor.
O empresário Cristian Rosa enxergou a mudança e a oportunidade. Ele tem uma plataforma de entrega dos lojistas da Ceagesp, maior distribuidora de frutas, legumes e verduras da América Latina.
“A plataforma nasceu com o objetivo de vender produtos em atacado entregando para food service, principalmente, nosso marketing era direcionado a esse público-alvo e, no início da pandemia, o nosso público-alvo fechou as portas”, conta o empresário.
Cristian se reinventou em 15 dias. Investiu R$ 80 mil e redirecionou a plataforma também para as pessoas físicas. Para isso, seguiu três estratégias:
Fracionar produtos: “Nós pegamos uma caixa de tomate e transformamos em 20 pacotes de um quilo de tomate”.
Reorganizar logística: “Um caminhão que antes fazia quatro, cinco entregas, agora tem que fazer vinte entregas em um dia”.
Entregar rápido: “As verduras são colhidas à noite – duas horas da manhã a gente tá recebendo verduras aqui”.
O modelo oferece o que os consumidores da “economia do baixo contato” querem: comprar sem risco contágio”.
Quando faz uma compra tradicional, o consumidor conversa perto do vendedor, toca no produto para escolher, toca na máquina de cartão, toca na sacola de compras. São pelo menos quatro pontos de contato que foram reduzidos para um. Na venda online, o consumidor escolhe, pede, paga à distância. Só toca quando recebe o produto em casa e aí, claro, a recomendação é higienizar bem.
“As pessoas criaram novos hábitos e se deram conta que é possível consumir dessa forma, através do comércio eletrônico, e isso tende não retornar jamais à situação anterior”, alerta Alexandro.
A plataforma cobra do lojista taxa de 12% do valor da venda. A entrega é feita por uma empresa parceira. “Nesse processo de entrega de delivery reduz drasticamente a curva de contágio e contato do nosso cliente com a cadeia de fornecimento”, fala o empresário Cristian.
O empresário nunca vendeu tanto. O novo modelo triplicou o faturamento. A previsão é fechar o ano com R$ 2 milhões. São 60 toneladas por mês, para 2.500 clientes na Grande São Paulo.
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