Alemanha passaria a ter uma participação de 20% na companhia aérea. A Lufthansa está em negociações avançadas sobre um resgate estatal de 9 bilhões de euros (US$ 9,9 bilhões), que levaria a Alemanha a ter uma participação de 20% na companhia aérea. Mercado aéreo doméstico não voltará aos níveis de 2019 antes de 2022, projeta Iata A Lufthansa disse nesta quinta-feira (21) que o acordo envolve concessão de dois assentos no conselho de administração da companhia ao governo alemão. Mas estes conselheiros apenas exercerão plenos direitos de voto em circunstâncias excepcionais, como para proteger a empresa contra uma aquisição. Balcões da companhia aérea alemã Lufthansa vazios são vistos no aeroporto de Frankfurt, no oeste da Alemanha. Daniel Roland / AFP A Lufthansa está em negociações com Berlim há semanas sobre o resgate para ajudá-la a lidar com o que se espera ser uma queda prolongada na demanda por viagens aéreas, mas tem discutido o quanto de participação deve ceder em troca do auxílio. Fontes envolvidas nas negociações disseram que o fundo de estabilização econômica do governo alemão ainda não apresentou uma oferta final, mas deve fazê-lo nesta quinta-feira. "Ainda existem algumas questões a serem resolvidas. Assim que isso for feito, o conselho de administração poderá aprovar", disse um porta-voz da Lufthansa.