'Estamos refugiados em nossas casas para nos proteger da ameaça da Covid-19, mas e se nossa casa for uma ameaça?', questionou a atriz, citando o aumento no número de mulheres agredidas em seus lares. Salma Hayek posa no tapete vermelho do Globo de Ouro 2020 Jordan Strauss/AP A atriz indicada ao Oscar Salma Hayek lançou uma campanha na quarta-feira (20) para combater a violência contra mulheres confinadas em casa por causa do coronavírus, pedindo aos seus milhões de seguidores nas redes sociais que "se solidarizem com as mulheres”. A campanha #StandWithWomen está sendo realizada pela iniciativa da marca Gucci ‘Chime For Change’, fundada por Hayek e pela cantora Beyoncé em 2013 que ajuda a financiar organizações que combatem a violência doméstica em todo o mundo. "Estamos refugiados em nossas casas para nos proteger da ameaça da Covid-19, mas e se nossa casa for uma ameaça?", disse Hayek em um vídeo compartilhado com seus quase 15 milhões de seguidores no Instagram. "É muito importante que nos posicionemos contra a violência de gênero … Podemos realmente conseguir mudanças se nossas vozes se unirem e gritarem: não mais." "Vamos nos unir nesse momento crítico em que a violência de gênero está aumentando e o acesso aos serviços de saúde está limitado", escreveu a atriz. Initial plugin text Países ao redor do mundo emitiram ordens de permanência em casa para combater o surto de coronavírus, mas as medidas podem deixar as mulheres presas em casa com seus agressores e incapazes de procurar ajuda. Hayek, nascida no México, foi indicada ao Oscar por sua atuação no filme "Frida", de 2002. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu aos Estados que tomem medidas urgentes para combater um "terrível aumento global" da violência doméstica, acrescentando que, para muitas mulheres e meninas, estar em suas próprias casas é, frequentemente, o mais perigoso.